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Projeto da UFRN realiza mostra de curtas potiguares em parceria com o IFRN; veja a programação

O CineCCSA, projeto de exibição de filmes do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), passa a contar com a parceria do Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Inovação do RN (IFRN) e irá realizar, nos dias 10 e 17 de agosto, a mostra de curtas-metragens Polytheama: Cinema & Literatura. As sessões acontecem às 18h, no Miniauditório Bloco C do IFRN Campus Central.

A programação inclui curtas que promovem o encontro entre cinema e literatura pelas adaptações de livros, produções inspiradas na literatura ou homenagens a autores e personagens. As obras apresentadas são: Cordel da Vila: A rainha louca contra o escandaloso (2021), de Gil Leal; Até a última gota (2018), de Lilith Aiam; (Des)memória de um inventado (2016), de Anne Penha, Fabiana Bagdonas e Renato Maia; Pegadas de Zila (2016), de Valério Fonseca; Famigerado (1991), de Aluizio Salles Junior; Castelo e cacto (2021), de Adenildo Guedes.

De acordo com a UFRN, a mostra deve contar com a presença de alguns dos realizadores promovendo conversação com os presentes. Também serão sorteados livros, oferecidos pela Cooperativa Cultural. Outras informações podem ser consultadas no site do CCSA ou no Instagram da Cooperativa da UFRN.

Confira a programação e resumo dos filmes

Dia 10/08

CORDEL DA VILA: A RAINHA LOUCA CONTRA O ESCANDALOSO (2021) – 11 minutos

Direção: Gil Leal

Sinopse: Maria das Dores é a menina da Vila de Ponta Negra que vai se tornar Rainha, Rainha-Mãe dos nativos. Maria se casa três vezes, morrem todos os maridos em meio às grandes crises que acometem a Vila: a da terra, a da praia e a do corpo. Mesmo assim, a Vila não se entrega. A sua Rainha fica louca, mas continua inspirando uma cultura de resistência, um documentário experimental faz o registro histórico de forma artesanal misturando o milenar teatro de sombras com batidas de REP.

ATÉ A ÚLTIMA GOTA (2018) – 7 minutos

Direção: Lilith Aiam

Sinopse: Em um futuro distópico, no qual as pessoas demonstram dificuldade em exprimir emoções de forma natural, existe um novo remédio que propõe fazê-las sentir outra vez, pelo menos por um tempo. Obra inspirada em 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo novo, de Aldous Huxley.

PEGADAS DE ZILA (2016) 11 minutos

Direção e roteiro: Valério Fonseca

Sinopse: Homenagem à poetisa do mar, Zila Mamede, seus sonhos e anseios, sob o olhar de uma outra mulher.

Dia 17/08

(DES)MEMÓRIA DE UM EU INVENTADO (2016) – 8 minutos

Direção: Anne Penha, Fabiana Bagdonas e Renato Maia

Sinopse: Curta-metragem inspirado na poesia de Manoel de Barros tendo como estrutura narrativa depoimentos sobre o poeta e sua obra.

FAMIGERADO (1991) 15 minutos

Direção: Aluízio Salles Jr.

Sinopse: O vídeo é uma adaptação quase literal do conto de mesmo nome de João Guimarães Rosa. Famigerado conta a história de Damásio, jagunço aposentado, morador da Serra do Ão.

Certo dia, um moço do Governo que por lá se encontrava comete a ousadia de referir-se ao jagunço como um “famigerado”.

Sem saber se com aquela palavra recebera ele um elogio ou uma ofensa, e por não poder consultar dicionário nem confiar nos esclarecimentos do padre do lugar, Damásio, enfurecido, resolve levar – à força – três testemunhas até um arraial distante seis léguas, onde está clinicando um médico da capital, pessoa erudita e chegada às letras. Caberá ao médico, diante dos três apavorados espectadores, explicar o significado daquela estranha palavra para que Damásio possa finalmente decidir-se quanto à atitude a ser tomada e que destino dar ao infeliz moço do governo.

CASTELO E CACTO: UMA AVENTURA NO REINO DE ARIANO 11 minutos

Direção: Adenildo Guedes

Sinopse: O Curta-metragem Castelo e Cacto: uma aventura no reino de Ariano (baseado na obra A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna) foi um laboratório que nos permitiu viajar pelo encantamento da literatura brasileira e de certa forma homenagear Ariano Suassuna, que é motivo de orgulho para todos nós. Os ambientes que frequentamos e a nossa natureza respiram a essência do que somos. Nossa fé, nossa cultura, nosso jeito de ser e de falar, de viver e sobreviver às épocas de seca nos fazem refletir, como na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, que traz que “o sertanejo é, antes de tudo, um forte”.

Agora RN



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