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Natal tem famílias desabrigadas por causa das chuvas e prefeitura decide decretar situação de emergência

Pelo menos 60 pessoas ficaram desabrigadas após as fortes chuvas que caíram sobre a capital potiguar e cidades da região metropolitana entre a segunda-feira (27) e manhã desta terça-feira (28). Após reunião do gabinete de crise, o município anunciou um decreto de situação de emergência.

Segundo a prefeitura, um abrigo foi montado no centro de Convivência Ivone Alves, no bairro Lagoa Azul, para atender famílias desabrigadas na Zona Norte da cidade, especialmente no bairro Nossa Senhora da Apresentação.

Segundo a Secretaria de Planejamento do município, Joanna Guerra, os desabrigados preferiram ir para casas de familiares, mas a prefeitura deverá dar suporte com entrega de refeições, material de limpeza, higiene e cobertores, por exemplo.

Outras pessoas ficaram abrigadas na Escola Estadual Dom Adelino Dantas, no bairro Potengi.

"Diante dos números já levantados, iremos, nas próximas horas, decretar situação de emergência para termos um respaldo maior no aumento das equipes em trabalhos extras e possível captação de recursos emergenciais para ajuda humanitária", afirmou a secretária.

"Foi um volume (de chuva) significativo e inesperado. Não havia essa previsão. Hoje a gente consegue enxergar que o volume tem diminuído, a tendência é essa, segundo as previsões", disse.

De acordo com ela, a média de chuvas no período de novembro normalmente é de 26 milímetros.

As fortes chuvas que caem sobre Natal e cidades da região metropolitana desde a segunda-feira (27) provocaram alagamentos em ruas e casas da capital, causaram suspensão das aulas nas escolas municipais, dos atendimentos em unidades de saúde e do funcionamento das linhas de trens urbanos.

As estações pluviométricas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registraram acumulados de até 240 milímetros em 24 horas, na Zona Norte da capital.

O volume é atípico para o período do ano e histórico, segundo afirmou o meteorologista Gilmar Bristot, da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn).

Somente a cidade de Brejinho, na região Agreste potiguar, registrou mais de 300 milímetros de chuva em 24 horas, segundo o monitoramento da empresa estatal. De acordo com o especialista, o volume é metade do esperado para todo o ano no município.

G1RN

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