A cobertura de um posto de combustíveis desabou na tarde desta terça-feira (26) na cidade de Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. Ninguém ficou ferido, mas a estrutura atingiu uma moto.
Funcionários do posto contaram que chovia e ventava no momento do incidente, que aconteceu por volta das 15h40.
O posto fica às margens da BR-110, na altura do bairro Alto do Sumaré. Telhas de uma casa nas proximidades também voaram durante a ventania.
O Corpo de Bombeiro precisou fazer o isolamento da área do posto de combustíveis por conta de um problema na fiação, e a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) foi acionada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, não havia risco de explosão.
"Chegando no local, a gente verificou que não havia vítimas, e aí nosso trabalho foi basicamente fazer o isolamento devido à questão da fiação, que ficou exposta", explicou o sargento André Silva.
Moradora próxima do posto, Maira Rafaela contou que o vento e a chuva passaram rapidamente, mas foi tempo suficiente para causar estragos. Algumas telhas da casa dela voaram e ela contou ainda que se assustou ao ouvir o barulho no posto.
"Até achei que fosse a minha casa que tava caindo e abri a janela para olhar e vi que era posto”, disse.
O doutor em climatologia e professor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) José Espínola explicou que a velocidade do vento é difícil de ser calculada nesse caso pelo vento ser "um parâmetro extremamente localizado", que difere de intensidade em poucos metros de distância.
Segundo ele, esse tipo de ventania é causado por uma nuvem chamada Cumulonimbus, comum na região.
"Quando ela vem, vem arrastando tudo, com relâmpago, com trovão, com vento, pra poder começar a chuva. Pra poder dissipar e formar a precipitação. Então, a chuva típica aqui da nossa região é essa, a convectiva, e que normalmente quando acontece traz uma quantidade muito grande de energia, que é dissipada através de raio, de trovão e ventania", explicou.
G1RN
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